Em estudo, pesquisador do IFSertãoPE desenvolve metodologia para o diagnóstico precoce do Alzheimer por meio de células bucais
O professor e pesquisador do campus Floresta do IFSertãoPE, Marfran Claudino Domingos, desenvolveu estudo que investiga a possibilidade de diagnóstico da doença de Alzheimer através de células bucais. A técnica utiliza-se do potencial da espectroscopia infravermelha, que baseia-se no fato de que a maioria das moléculas absorvem luz na região infravermelha do espectro eletromagnético, podendo, assim, ser usada para identificar um composto ou investigar a composição de uma amostra.
“Combinada com algoritmos de aprendizagem automática, a análise obteve uma sensibilidade de 76% e uma especificidade de 100%, indicando, assim, alta precisão na detecção da doença. Essas descobertas destacam a viabilidade da análise espectroscópica de células bucais como uma alternativa não invasiva e econômica para o diagnóstico precoce da doença de Alzheimer, com potencial impacto na progressão da doença através de intervenções oportunas”, explicou o pesquisador.
O estudo, desenvolvido em parceria com pesquisadores do Reino Unido e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), foi transformando em artigo. Com o título “O uso da espectroscopia ATR-FTIR para o diagnóstico da doença de Alzheimer utilizando células orais bucais”, a produção rendeu publicação na prestigiada revista científica Applied Spectroscopy Reviews (Fator de Impacto 6.1 e Qualis A1), do prestigiado grupo Taylor & Francis.
O artigo pode ser lido na íntegra aqui.