IF Sertão-PE recebe equipamentos de laboratórios IFMaker para três campi

O Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE) recebeu os equipamentos que vão compor os laboratórios do Projeto Lab IFMaker da instituição. Três campi foram contemplados na Chamada Pública realizada, em 2020, pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (SETEC/MEC): Salgueiro, Floresta e Petrolina. Agora, essas unidades vão receber diversos equipamentos de última geração, que poderão ser utilizados pelos estudantes de várias áreas do conhecimento.

^{Foram investidos mais de R$400 mil em equipamentos}

A cultura Maker propõe que os estudantes aprendam técnicas e teorias aplicando-as na prática, através da exploração da criatividade. Para o Pró-Reitor de Extensão e Cultura do IF Sertão-PE, Vitor Lorenzo, essa visão de trabalho promove o protagonismo e a autonomia do estudante no processo de aprendizagem. “O maior diferencial dessa cultura é fazer com que o aluno ele seja o responsável por criar, por pensar, por idealizar os projetos e aí ele não fica só como sendo um agente passivo desse processo de aprendizagem. Ele passa a ser o agente ativo”, avalia Lorenzo.

Os projetos contemplados passaram por duas etapas de seleção: uma realizada pelo próprio IF Sertão-PE, que classificou três propostas, e outra na Setec/MEC, envolvendo projetos do país inteiro. Os municípios dos campi que vão receber os equipamentos também serão beneficiados diretamente pela ação. Isso por que os laboratórios são do formato open, ou seja, outras instituições do município vão poder usar os espaços e as ferramentas tecnológicas que eles disponibilizarão, como impressoras e scanners 3D e cortadores a laser.

^{Os equipamentos poderão ser utilizados por outras instituições dos municípios dos campi beneficiados}

O valor investido em equipamentos para os três laboratórios ultrapassa os R$400 mil. Na avaliação de Lorenzo, isso demonstra a força do IF Sertão-PE, que continua crescendo mesmo em um período muito difícil. Para ele, esse investimento vai promover uma mudança na cultura da instituição, estimulando o protagonismo estudantil e com reflexos na inserção dos egressos no mercado de trabalho. “O que as empresas mais buscam são profissionais que tenham proatividade, que saibam resolver problemas. E essa cultura maker traz muito essa vertente de promover a autonomia estudantil e o desenvolvimento de ideias e resolução de problemas. Então, a gente vai estar, por meio desses laboratórios, promovendo uma formação mais sólida e mais eficiente pros nossos alunos, o que facilita a inserção deles no mercado de trabalho”, conclui Lorenzo.

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