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Última Atualização: 18 Outubro 2023
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Criado: 18 Outubro 2023
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IFSertãoPE recebe comitiva de pesquisadores de diversas instituições para estudos sobre o Bioma Caatinga
No último domingo (15), pesquisadores da UFRPE, da UFPE, da USP, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e do IFSertaoPE efetuaram coletas para realizar estimativas das quantidades de emissão de gases de efeito estufa (GEE), em uma área localizada no Campus Petrolina Zona Rural do IFSertãoPE. As amostras foram recolhidas, em pastagem, em caatinga aberta e em caatinga densa, nas quais serão determinadas as emissões de CO2, CH4 e NO2.
Além da reitora Leopoldina Veras, os pesquisadores visitantes foram recepcionados pelo pró-reitor Jean Carlos Alencar e o professor Dr. Fabio Freire.
A ação faz parte das pesquisas realizadas pela PERENE, que é uma rede de parcelas permanentes para estudos ecológicos de longa duração, coordenada pela professora Dr.ª Ana Dolores Freitas, da UFRPE. A PERENE é composta por diversos pesquisadores de várias instituições, entre elas UFPE, UFRPE, IPA, INPE, USP/CENA, UFS, Embrapa e IFSertãoPE . Além dos pesquisadores, alunos de diferentes níveis (graduação, mestrado e doutorado) também participam dos estudos.
Atualmente, existem parcelas instaladas em seis municípios do Semiárido de Pernambuco, em Sergipe e na Paraíba. No IFSertaoPE, tem uma unidade, montada desde de 2020, no Campus Petrolina Zona Rural, sendo coordenada pelo professor Fábio Freire, com o apoio do bolsista Antônio Veras, que faz a manutenção e coletas durante o ano.
Grupo de pesquisadores efetuaram coletas para realizar estimativas da emissão de gases de efeito estufa
A coleta realizada, no último domingo, é uma das etapas do projeto intitulado "Fluxos de gases de efeito estufa decorrentes de mudanças de uso e cobertura da terra no Bioma Caatinga: ampliação da base de dados de campo e modelagem em escala regional", que tem como objetivo consolidar as bases de dados de campo e aprimorar as ferramentas metodológicas para modelagem em escala regional e avaliação dos impactos das mudanças de cobertura e uso da terra sobre os fluxos de GEE no Bioma Caatinga.
Resultados das pesquisa orientará manejos mais adequados da Caantiga
Para a professora Ana Dolores a colaboração dos estudos entre as instituições trazem benefícios científicos para todo o Semiárido brasileiro . “A reunião dos pesquisadores da região NE, com extenso conhecimento da ecologia local, com os pesquisadores de São Paulo,com profundo conhecimento sobre ciclagem biogeoquímica, emissão de GEE e a expertiseanalítica e disponibilidade da infraestrutura laboratorial, cria uma sinergia sem a qual esses temas de alta relevância não seriam estudados adequadamente. Sendo assim, podemos afirmar que esse esforço conjunto irá gerar informações científicas e produtos tecnológicos de suma importância para subsidiar as políticas públicas nacionais relacionadas às contribuições para a redução das emissões de GEE e mitigação das mudanças climáticas.”
O projeto é financiado pela Facepe e pela FAPESP, com gestão financeira dos professores Rômulo Menezes e Plínio Camargo.