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Última Atualização: 27 Abril 2021
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Criado: 27 Abril 2021
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Projeto do IF Sertão-PE cria Centro Virtual de Informação contra a Covid-19 para atender população do Sertão Pernambucano
O acesso à informação é essencial na vida em sociedade, e no momento atual em que todo o planeta se engaja no combate a disseminação da Covid-19 ações contra divulgação de notícias falsas ou incompletas ocupam espaço de relevância, visando esclarecer a população de forma objetiva, de fácil compreensão e com embasamento científico. Pensando nisso o professor André Pastor, doutor em genética e docente do IF Sertão-PE Campus Floresta, e o estudante Rodolfo Rogério, do curso Técnico em Informática integrado ao Ensino Médio deram início ao projeto de extensão COVIF: Centro de Informação sobre a Covid-19 do IF Sertão-PE.
A ideia é ofertar meios para que a população do Sertão Pernambucano tenha acesso fácil a informações que ajudem na proteção familiar, combate à pandemia, e explicações dos diversos contextos científicos como vacinas e pesquisas, em uma linguagem objetiva. Para isso o professor André Pastor esclarece que o projeto apresenta duas linhas de atuação, por meio das redes sociais Facebook e Instagram, para a divulgação de informações gerais; e por meio do aplicativo de mensagens Whatsapp com o atendimento individual para tirar as dúvidas da população sobre a doença, além de procedimentos de cuidados.
O atendimento é gratuito e aberto para toda a sociedade, tanto no perfil de Instagram @covifsertaope, quanto no Whatsapp. A princípio o projeto terá duração de 05 meses para prestar serviço à população de Floresta e do Sertão Pernambucano. “Eu acredito que a população deveria se sentir convidada porque o nosso público alvo é a população. O projeto foi feito justamente para propiciar informação segura sobre a COVID-19. Nesse tempo de fakenews é importante ter um canal seguro”, afirma Pastor.
O professor André Pastor e o aluno Rodolfo Rogério, do IF Sertão-PE Campus Floresta, são os responsáveis pela iniciativa COVIF
Além da expertise do docente na área da genética, todas as informações divulgadas e prestadas à população são retiradas de fontes científicas renomadas, “o Rodolfo e eu pesquisamos os temas mais importantes do momento, procuramos as fontes confiáveis, checamos a informação e publicamos. Nas redes sociais nós estamos utilizando figuras como posts, vídeos e republicação de publicações de outros perfis científicos, como a Fiocruz e Butantan. E eu sou o responsável pelo canal do Whatsapp, a intenção do projeto é transmitir informação segura sobre a COVID-19 e também propiciar um canal tira-dúvidas pelo WhatsApp”, explica o docente.
Rodolfo, aluno bolsista do projeto, diz que o trabalho de pesquisa está sendo proveitoso. “Geralmente eu tenho que entender tudo para poder escrever um texto curto e explicativo o suficiente junto com o professor e eu gosto bastante disso pois sempre se aprende algo novo no processo. Além do que as vezes me aparecem dúvidas durante a pesquisa que não necessariamente irão pra publicação mas que o professor me explica e é bem legal. E em relação ao retorno nas redes, o número de seguidores vem crescendo rápido e foi muito legal também de ver o apoio de outras instituições públicas, federais, municipais ou estaduais. Além do que as pessoas estão sendo bem receptivas, sempre elogiando etc. O que no fundo da ainda mais vontade de continuar postando”, conta o discente.
O perfil no Instagram também conta com atualizações temporárias nos "stories" com as notícias mais recentes sobre prevenção e vacinação
Até o momento o perfil no Instagram realizou publicações sobre temas como composição, forma de ação e eficácia de cada uma das vacinas disponíveis para a população brasileira; informações sobre vacinação emitidas pelas Secretarias de Saúde dos municípios do Sertão Pernambucano, uso emergencial de coquetel contra a Covid-19 liberado pela Anvisa; taxa de transmissão; vacinação e outros números sobre a pandemia.
Para Rodolfo a expectativa é que o Centro virtual de informação contra a Covid-19 seja encorajado pela instituição a continuar, ainda que o aluno espere que a pandemia cesse em breve. “E eu acho muito importante participar disso, assim como muita coisa é um trabalho de formiguinha e que mesmo que a diferença no processo inteiro seja pouca o assunto é tão sério que no fim qualquer ajuda é importante. Além do que eu gosto muito de ciência e fazer essa divulgação científica me agrada bastante. E como aluno me sinto um pouco realizado por cuidar de um projeto que julgo muito importante e usar o nome da instituição pra isso, creio que no futuro olharei pra trás e me sentirei orgulhoso da pequena ajuda que estou fazendo”, comentou Rodolfo.