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Última Atualização: 02 Outubro 2017
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Criado: 02 Outubro 2017
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Encontro em comemoração ao Dia Nacional do Surdo promoveu palestras e vivências sinalizadas no Campus Serra Talhada
O campus Serra Talhada do IF Sertão-PE promoveu um encontro em comemoração do Dia Nacional do Surdo. O evento, realizado na última sexta-feira (29), teve o apoio do Núcleo de Apoio à Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE) do campus, da Associação de Surdos de Serra Talhada e dos estudantes do curso de Formação Inicial e Continuada – FIC, em Língua Brasileira de Sinais – Libras.

Durante o encontro os participantes assistiram a vivências sinalizadas
Com o objetivo de legitimar o espaço da pessoa surda dentro do Instituto assim como difundir a Libras para a comunidade, o Encontro contou com a participação de professores, estudantes e interessados pela cultura surda, vindos de Serra Talhada e cidades vizinhas. Os participantes puderam durante os períodos da tarde e da noite, assistir palestras com relatos de experiências tanto de pessoas surdas quanto ouvintes, vivências sinalizadas e roda de conversa.

Em sua palestra a professora Helayne Cardoso falou sobre educação para pessoas surdas
Em um dos momentos do Encontro, a professora convidada Helayne Cardoso, ministrou uma palestra com o tema: A Educação que Nós Surdos Queremos. Ela, que é surda, fez um breve relato do histórico de opressões que as pessoas com deficiência auditiva sofreram, sobre a primeira escola de surdos do Brasil e falou do ensino bilíngue para estas pessoas. Segundo a professora, as pessoas surdas precisam aprender a Libras e o Português conjuntamente.

Trocas de experiências entre surdos e ouvintes foram os momentos mais importantes do Encontro
Para Ana Paula Cândido, professora de Libras do campus Serra Talhada, o IF Sertão-PE ao promover um evento coma comunidade surda e mostrar as potencialidades dela, enaltece o ensino da Libras na cidade e região. “O encontro entre surdos e ouvintes proporciona o aprendizado de ambas as partes, e ajuda a dar mais visibilidade a cultura surda”, concluiu a professora.