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Projeto Espelho propõe discussão sobre violência contra mulher

Alertar e informar sobre ações de violência contra a mulher. Este foi um dos objetivos do evento realizado pela Comissão de Qualidade de Vida do servidor do IF Sertão-PE, na tarde desta terça-feira (24), no auditório do Siass Univasf. 

 Jogo do Espelho apresenta situações de violência reais

Em parceria com a Polícia Militar da Bahia, foi apresentado o Projeto Espelho, que propõe através de um jogo que as mulheres conheçam (ou reconheçam) diversas situações envolvendo violência contra a mulher, seja física, patrimonial, sexual, moral ou psicológica e reflitam sobre cada uma delas. Além disso, a partir do jogo, é possível se informar sobre as possibilidades de ajuda e orientação para enfrentá-las, sobretudo através da Rede de Atenção e Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

Capitã da PM BA, Ana Paula Crusoé, apresentou o projeto Operação Ronda Maria da Penha

Após o momento lúdico, a capitã da PMBA, Ana Paula Crusoé, apresentou o perfil da violência contra a mulher no Brasil e em Juazeiro (BA), e o projeto Operação Ronda Maria da Penha, que atua no município baiano desde novembro de 2015, já tendo realizado mais de 480 medidas protetivas, além do trabalho diário de prevenção. 

“Sempre venho muito feliz abordar esse tema, porque nós precisamos discutir, precisamos pensar sobre a violência contra a mulher em nossas vidas, na criação de nossos filhos, no dia a dia com a nossa família. Depois que a gente começa a trabalhar com o assunto, a falar sobre esse tema, ler, procurar o máximo de informação, a gente muda a maneira de olhar e tenta mudar a realidade, que é de muita violência”, disse a capitã Ana Paula.

Momento foi de informação e reflexão para as mulheres presentes

Para a servidora Izabel Cristina Barbosa, o momento levou à reflexão de ações diárias que muitas vezes são encaradas com naturalidade, mas na verdade são situações de violência. “A gente tem que abrir os olhos, orientar quem está próximo a denunciar o agressor, estar atento à maneira de criar nossos filhos, para que no futuro não exista mais essa concepção machista de que a mulher só pode fazer certas coisas e que o homem tem direito sobre ela. São piadas, atitudes, palavras que estão tão arraigadas em nossa cultura que não percebemos que são um tipo de violência”, considerou. 

Evento foi concluído com a realização de uma prática de yoga, realizada pela terapeuta Graça Cavalcante

O evento contou ainda com um segundo momento, apresentado pela terapeuta Graça Cavalcante, que realizou uma prática de yoga, frisando a importância de cada uma buscar seu autoconhecimento e de estar bem para e consigo mesma.

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