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Última Atualização: 09 Março 2018
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Criado: 09 Março 2018
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Roda de conversa “O Poder Feminino” debate os desafios institucionais e sociais da mulher contemporânea
Quais os desafios institucionais e sociais de ser mulher na atualidade? Como ampliar a representatividade das mulheres na dinâmica de funcionamento do IF Sertão-PE? O que fazer para construir espaços de acolhimento feminino no ambiente de trabalho? Foram algumas questões que permearam a roda de conversa “O Poder Feminino”, realizada na tarde desta sexta-feira (9), no Gabinete da Reitoria.
Em alusão ao Dia Internacional da Mulher, comemorado anualmente no dia 8 de março, o evento contou com a mediação da professora Cibele de Lima, que há 22 anos colabora na área educacional no Vale do São Francisco. Em suas provocações, a professora Cibele destacou os desafios estruturais para a equidade entre homens e mulheres, especialmente na valorização de profissões majoritariamente femininas, como o magistério, e na equiparação de salários. “Nós não queremos ser iguais aos homens, porque é impossível. O que queremos é ser tratadas iguais”, afirmou ela.
A professora Cibele de Lima mediou a discussão e discorreu sobre os desafios de ser mulher na contemporaneidade
Os diálogos em torno da temática contribuíram para desnaturalizar as desigualdades entre homens e mulheres, que fortalecem a existência de relações opressoras, e serviram para pensar as práticas de trabalho e as formas de representação das mulheres em diferentes contextos, especialmente na luta das reitoras pela participação em espaços decisórios do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), que conta com oito reitoras em um conjunto de 41 instituições, e das servidoras no IF Sertão-PE.
“A gente discutiu aspectos da política institucional que podem contribuir com a mudança do regimento interno para obrigar que metade dos cargos de Direção da instituição sejam ocupados por mulheres”, lembrou a servidora Eliene Silva. Segundo ela, é importante “desenvolver a mentalidade de respeito às mulheres a partir de princípios estruturantes”.
As servidoras presentes partilharam diferentes situações ocorridas no ambiente familiar e na atuação profissional
Diversas situações cotidianas de assédio, constrangimento e intimidação foram socializadas pelas servidoras presentes à roda de conversa, o que impulsionou a proposta de que a cada dois meses o dia 8 seja utilizado como um momento de discussão sobre temáticas relacionadas ao universo feminino.
