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Última Atualização: 10 Agosto 2019
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Criado: 10 Agosto 2019
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Servidores participam de roda de conversa sobre os desafios da paternidade
Comemorado anualmente no segundo domingo de agosto, o Dia dos Pais será celebrado no próximo dia 11. Na Reitoria do IF Sertão-PE, uma roda de conversa reuniu, na tarde desta quarta-feira (7), servidores de diferentes gerações para discutir experiências de paternidade. A mediação ficou por conta do psicólogo e professor da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Alexandre Barreto.
Pai de três crianças, o professor Alexandre falou sobre a sua experiência de atuação no Instituto Papai, uma organização não governamental fundada com a proposta de refletir sobre a invisibilidade do papel masculino na vida afetiva e no cuidado com as crianças. Em seu trabalho na ONG, diversos eram os espaços em que os homens puderam partilhar os desafios que envolvem a experiência da paternidade.
O professor e psicólogo Alexandre Barreto mediou a roda de conversa que debateu os desafios da paternidade
Com o mesmo propósito, a roda de conversa na Reitoria do IF Sertão-PE possibilitou que os servidores pudessem dedicar um tempo da sua rotina funcional para se conectarem com a temática, ativando memórias e sensibilidades em torno dos desafios que se apresentam em cada fase de desenvolvimento de seus filhos e filhas. Escutar a sabedoria interna e desenvolver uma atitude mais íntegra, a partir do exemplo e do constante autoconhecimento, foram tópicos que geraram diversas intervenções.
Pai de três filhas adultas, o servidor Adauto Junior foi um dos assíduos participantes da discussão, partilhando experiências pessoais que fizeram os servidores refletirem e se emocionarem com o desafio de ser pai. “Eu sou de uma época em que isso não foi ensinado. Meu pai jamais conversou comigo sobre qualquer coisa e hoje, quando você se torna pai, tem de buscar o conhecimento e procurar melhorar o relacionamento através da compreensão”, destacou ele.
Os servidores participaram ativamente da roda de conversa
Ensinar e aprender diferentes maneiras de educar uma criança também estiveram presentes nas partilhas. “É todo dia um aprendizado novo e um desafio a ser vencido”, afirma o servidor Clécio Souza, pai de um casal de filhos em idade infantil. Segundo ele, não existe uma receita para a criação. “Há sempre o que aprender com o outro, quando a gente para pra ouvir e passar o que experiencia. Bom seria que outros encontros como esse acontecessem com mais frequência para que a gente possa dividir saberes e aprendizados e ir amadurecendo nesse papel”.
Entusiasta desse tipo de iniciativa, o professor Alexandre compreende o espaço como um movimento de cuidado com os servidores. “Quando para uma parte do turno para ter um momento de conversar sobre algo que faz parte da vida pessoal, íntima e familiar, mas que ao mesmo tempo é tão marcante e interfere tantas vezes na vida cotidiana e profissional, acho que é um movimento muito válido e reflete na abertura, na aproximação das pessoas e inclusive nos vínculos para as atividades profissionais e práticas da instituição”, destaca ele.
A roda de conversa sobre as experiências de paternidade foi finalizada com uma mentalização em torno da busca por um encontro com a figura paterna que cada servidor carrega nas memórias e afetos.
