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Última Atualização: 16 Mai 2016
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Criado: 16 Mai 2016
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Estudantes de São Paulo aprendem em visita ao campus Petrolina Zona Rural
Ter a possibilidade de conhecer uma realidade bem diferente da qual se vive e aprender sobre ela através da vivência. Pelo quinto ano consecutivo, estudantes do 9o ano da Escola Santa Cruz, de São Paulo, visitaram o campus Petrolina Zona Rural do IF Sertão-PE e puderam ver de perto o ambiente de estudo dos alunos locais, bem como conhecer o dia a dia das aulas práticas.
O técnico Agrícola, Manoel Fernandes, explicou sobre o funcionamento da fazenda do campus
As visitas aconteceram em três momentos, na terça (10), sexta (13) e nesta segunda-feira (16). Em cada dia, as turmas, acompanhadas de estudantes do terceiro ano do curso Médio Integrado em Agropecuária, caminharam pelo campus, puderam identificar plantas nativas, conheceram o Centro de Vocação Tecnológica em Agroecologia (CVT), as hortas orgânica e convencional, os setores de suíno, caprino, bovino e piscicultura. Nem mesmo o intenso sol foi barreira para a curiosidade de cada um dos visitantes, expressa muitas vezes no olhar admirado. “Nossa! Não tinha ideia de que era assim. Fiquei muito surpresa em conhecer uma escola que trabalha nessa prática”, disse a estudante Júlia Fladt.
Visitantes experimentaram hortaliças frescas, recém colhidas da horta orgânica
O técnico agrícola Manoel Fernandes acompanhou as visitas, apresentou as estruturas, falou sobre o perfil dos estudantes e as atividades realizadas. “Gosto de dizer que esse é um percurso de conhecimento. Ficamos muito felizes em poder mostrar para pessoas que vêm de um lugar diferente o nosso trabalho aqui, o que passamos para nossos estudantes”, afirmou.
Estudantes conheceram os setores de animais
Para o diretor do Ensino Fundamental II da Escola Santa Cruz, Ricardo Costa, a escolha em visitar o campus Petrolina Zona Rural se dá pela oportunidade de conhecer outro tipo de ensino, que alia teoria e prática, em outra região com características bem diversas. “A gente está dando um pouco a dimensão de que o aspecto econômico sozinho não paga tudo, você tem que cuidar do meio ambiente, do social, do cultural. Eles voltam transformados por uma ideia de Brasil, algo que tem a ver com eles, com a história deles, mas que eles não conhecem”.
Momento de interação: diferenças mas muitas coisas em comum
Ao longo da caminhada, as diferenças logo somem e todos se integram, conversam, brincam. A aluna de Agropecuária, Domenique Dvoskin, acompanhou a visita pela segunda vez e confessou ainda manter contato com alguns alunos paulistas que conheceu no ano passado. “É interessante, porque são pessoas que não têm conhecimento da área mas que procuram sempre perguntar para aprender, por isso que gosto de vir. A gente se enturma, é uma troca de conhecimento”, contou.
