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Semana de Educação Inclusiva é encerrada com boas experiências

Já parou para perceber que vários lugares por onde andamos não estão preparados para receber todas as pessoas de maneira a poder deixá-las à vontade? Nem sempre nos atentamos para isso. O estudante de Agropecuária Lucas Amorim sentiu na pele as dificuldades que pessoas cegas, por exemplo, podem encontrar pelo caminho. Uma pequena volta com os olhos vendados e uma bengala foi suficiente para concluir que desníveis na calçada e galhos de árvores podem ser bastante perigosos.

Estudantes participaram do Projeto "Sentindo na pele" 

Lucas foi um dos participantes da oficina “Sentindo na pele”, projeto da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), apresentado nesta quinta-feira (24), durante a III Semana de Educação Inclusiva do campus Petrolina Zona Rural do IF Sertão-PE. Para ele, a experiência possibilitou que percebesse as dificuldades. “No primeiro momento aqui dentro foi fácil porque é plano. Quando fomos mais para fora deu para perceber mais a dificuldade. Acaba que temos que priorizar os outros sentidos”, afirmou.

De acordo com o estudante de Psicologia e integrante do projeto, Rodrigo Carvalho, o Sentindo na pele tem como objetivo sensibilizar as pessoas em relação à inclusão e fazê-las refletir. “Como seria um aluno cego, um aluno surdo, um cadeirante chegando para pedir uma informação, por exemplo? Será que eles teriam acesso a essa informação? Será que conseguiria chegar até a sala? Então o projeto tem o objetivo de tentar fazer as pessoas refletirem sobre como é se sentir na pele daquela pessoa”, explicou.

Paratletas Francisco Daniel, Josualdo Coelho e Nanilza Santos e os técnicos Natanael Barros e Marciano Barros contaram suas experiências na Associação Petrolinense de Atletismo

A programação da III Semana de Educação Inclusiva apresentou ainda com a palestra “A superação através do esporte”, que contou com a participação dos paratletas Francisco Daniel, Josualdo Coelho e Nanilza Santos e dos técnicos Natanael Barros e Marciano Barros. “É um momento importante em que você começa a quebrar paradigmas, estigmas em relação à pessoa com deficiência, aproxima a comunidade, os alunos e começa, a partir dessa relação de convivência, a construir uma sociedade mais inclusiva”.

O evento foi encerrado durante a tarde com a palestra “Convivência Humana e sensibilidade”, ministrada pela professora Edenise Guedes.

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