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Última Atualização: 22 Mai 2018
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Criado: 22 Mai 2018
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Estudantes participam de bate-papo sobre 50 anos de Maio de 1968
Em alusão aos 50 anos de Maio de 1968, importante período para os movimentos sociais, em especial o estudantil, o campus Petrolina Zona Rural do IF Sertão-PE promove atividades voltadas para os estudantes.
Bate-papo começou com dinâmicas para apresentação
Nesta segunda-feira (21), o Levante Popular da Juventude de Petrolina esteve presente no campus para um bate-papo com alunos dos primeiros e segundos anos do curso Médio em Agropecuária sobre o significado dos movimentos realizados durante Maio de 1968. Além da conversa, houve brincadeiras e dramatizações sobre a temática.
Além do diálogo, momento contou com dramatizações
“O Levante tem a compreensão de que Maio de 1968 foi muito importante para a garantia de direitos e para combater a ditadura no país. O que a gente quer é ter uma juventude que se mobiliza e que entende o porquê dessas mobilizações. E nós compreendemos isso entendendo o que aconteceu nesses processos históricos. É aprendendo o que aconteceu em Maio de 1968, principalmente em nosso país, que nós temos a dimensão de como a juventude se posiciona hoje”, afirmou a militante Jéssica Albuquerque.
Atividade foi concluída com produção de cartazes
A discussão da temática, proposta pela Direção de Ensino do campus, teve em sua programação ainda um cine-debate com a exibição do documentário “Noites Longas, Manhãs Breves. No próximo dia 30 de maio, haverá exposição de produções sobre a temática, às 14h, no espaço da cantina, feitas por estudantes de Agropecuária, coordenados pelos professores Clésio Morgado (Língua Portuguesa) e Gilson Lopes (Artes).
De acordo com a técnica em Assuntos Educacionais, Gabriela Limeira, o debate é muito importante. “O ano de 1968 foi marcante no Brasil e no mundo. Na França, quando a juventude universitária iniciou um movimento de questionamento das instituições opressoras, abriram espaço para debates que até hoje estão colocados: gênero e violência contra a mulher, arte e contracultura, o lugar da polícia, educação pública e de qualidade, dentre outros. A atualidade do que estava posto na França há 50 anos nos inspira a trazermos para nosso campus atividades que remetam ao maio de 68, buscando fazer relação com a nossa realidade local”, afirmou.