Portal do Governo Brasileiro

 


Link Facebook Link Instagram  Link Twiter

Professor explica sobre mito do hormônio na carne de frango

Não é difícil ouvir sobre o uso de hormônios para o crescimento mais rápido de frangos. Afinal, existe mesmo hormônio na carne do frango que comemos? O professor do campus Petrolina Zona Rural do IF Sertão-PE, Rodolfo Peixoto, esclareceu sobre um dos grandes mitos presentes entre consumidores.

 

O consumidor pode ficar tranquilo: não existe nenhum hormônio na produção de frango

“Quando a gente fala de hormônio na avicultura, na produção de frangos, na verdade isso é um mito que se arrasta há muito tempo. A gente escuta isso de profissionais gabaritados, como médicos, nutricionistas, educadores físicos. Não tem hormônio nenhum. Nem o grande avicultor, o grande empresário que tem um elevado grau de tecnificação na granja, nem o pequeno. Isso não acontece aqui nem em nenhum lugar do mundo”, afirma o professor.

Segundo Rodolfo, o mito pode ter origem na rápida evolução da produção da avicultura. “Há 60 anos a gente tinha um animal que para chegar ao peso de 2,5kg levava 90 dias. Atualmente, para chegar ao mesmo peso, o tempo de produção foi reduzido pela metade. Isso causou uma estranheza muito grande”, conta. 

De acordo com o professor, o desenvolvimento mais rápido dos frangos, assim como na produção de outros animais, pode ser explicado com um trabalho de pesquisa contínuo realizado por Institutos Federais, Universidades, pela Embrapa. “Foram muitos anos de pesquisa árdua nas áreas de nutrição animal, de melhoramento genético, de sanidade e de ambiência. O mérito dessa evolução é do profissional zootecnista”, declara Rodolfo. 

Além disso, a presença de hormônios é ainda refutada pelo alto custo que sua aplicação demandaria ao produtor. “Hormônio é caro e ainda haveria o custo da aplicação de ave por ave, que diminuiria significativamente o lucro para o produtor ou aumentaria o preço final para o consumidor. E aí alguém pergunta: mas não pode ser colocado na comida da ave, para ser ingerido diretamente? Não, porque quando o hormônio cai no proventrículo, que seria o equivalente ao estômago, as enzimas acabam degradando o hormônio e a ação esperada não iria acontecer”, explica.

Ainda segundo Rodolfo Peixoto, o consumidor pode ficar tranquilo: não existe nenhum hormônio na produção de frango.

Você gostaria de saber se alguma questão relacionada à área de Ciências Agrárias é mito ou verdade? Encaminhe sua dúvida para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Campus Petrolina Zona Rural

 

  • PE 647, Km 22, PISNC N - 4, Zona Rural, Cx. Postal 49
    CEP 56.302-970
    Petrolina-PE
  • cpzr.comunicacao@ifsertao-pe.edu.br
  • (87) 2101-8050