-
Última Atualização: 09 Dezembro 2016
-
Criado: 09 Dezembro 2016
-
Acessos: 2482
Estudantes premiados na Jince recebem láurea científica
Cinco alunos do campus Salgueiro do IF Sertão-PE receberam, na quarta-feira (07), o certificado de láurea científica em reconhecimento a projetos de pesquisa e extensão desenvolvidos na instituição. Os projetos foram premiados durante a XI Jornada de Iniciação Científica (Jince) do IF Sertão-PE, realizada este ano em Ouricuri.
Em primeiro lugar na categoria Pibic Jr., que contempla pesquisas de iniciação científica para o Ensino Médio, ficou o projeto "Levantamento do Patrimônio Histórico e Arquitetônico de Salgueiro", coordenado pela professora Márcia Farias com os bolsistas Lucas Rosendo e Allef Brito. A iniciativa, que já foi tema de reportagem da Revista IF Sertão-PE, permitiu referenciar e reconhecer o patrimônio histórico e arquitetônico do município, e motivou outro projeto, desta vez de Extensão, que levou aulas de educação patrimonial a diversas escolas da região.
Levantamento de Patrimônio conquistou 1º lugar na categoria Pibic Jr.
Para Lucas Rosendo, a láurea demonstrou o reconhecimento à importância do trabalho e à dedicação da equipe. "Trabalhamos muito para chegar a essa conquista. Em um ano, fizemos o levantamento do patrimônio, produzimos artigos, fizemos visitas de campo. Não foi moleza. Mas, no final, vemos que todo o esforço valeu a pena, graças ao Instituto, que nos deu a oportunidade, e às pessoas envolvidas no projeto", afirmou.
Projeto com plantas medicinais beneficiou jovens, adultos e idosos da região, conquistando 1º lugar no Pibex Técnico
Na categoria Pibex Técnico, que premia iniciativas extensionistas, o laureado foi o projeto "Fitoterapia: utilização de plantas medicinais para estudo e cultivo em instituições de Salgueiro", do professor Marcelo Campos Pereira com o bolsista Luiz Henrique Ramos. Em um ano de atividade, a dupla trabalhou ensinando jovens, adultos e idosos a cultivar e usar plantas medicinais como alternativa a alguns remédios industrializados.
"O projeto trouxe terapia ocupacional a essas pessoas, economia financeira (por substituir os remédios em casos simples como gripe),sustentabilidade (pois usamos garrafas pet para cultivo vertical das espécies) e todo o conhecimento sobre a medicina tradicional das plantas medicinais, inclusive sobre os perigos do uso daquelas que possuem efeitos negativos", explicou Henrique. Para ele, a láurea também foi motivo de alegria. "Obtivemos bons resultados, principalmente sociais, e agora temos o reconhecimento, estamos colhendo os frutos", completou.